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COISAS QUE ACONTECEM



Mais precisamente nos anos a partir de 1950. Nessa época eu estava com 12 anos. Foi quando trabalhei no armazém da Estrada de Ferro de Baturité, no bairro Putiú.


Acontece que toda mercadoria que saia e chegava era transportada nas costas dos burros ou nas carroças.


Eu conheci quase todos os carroceiros. Tinha o Zequinha, o Chiquinho, o Paraibano, o João Carão, o Meia Noite, o seu Hélio Dantas e mais uns dois que me foge os nomes deles.


O Armazem tinha o gerente, o sr. Francisco Sobrinho, e seu auxiliar com o mesmo nome. Além disto tinha a capatazia formada com cinco integrantes: sr. Tibúrcio, como chefe, Antonio Gazo, Tim, Raul e Ernesto Dantas. Esses dois últimos se fixaram empregados.


Sobre as mercadorias, tinham: milho, feijão, café e arroz, além de muitas frutas, lergumes e verduras.


Quero destacar as cidades mais beneficiadas: Fortaleza, Quixadá, Quixeramobim e Senador Pompeu.

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