E LÁ JÁ SE VÃO 72!!!
“Mestre, quantos anos você tem?” – Indagou o jovem servidor público federal. Respondeu-lhe o palestrante: “Quantos anos ainda tenho, só o sabe o Senhor Onisciente. Agora, quantos já consumi, é fácil...” (Rubem Alves, em palestra em auditório na sede de órgão da administração pública).
“Professor, que sentimentos pode ter um indivíduo com quase cem anos de idade?” – Indagou um jovem universitário. Respondeu-lhe o palestrante: “No meu caso, uma certeza e uma dúvida. A certeza de que passei por onde você está agora. A dúvida de que você chegará aonde me encontro hoje.” (Câmara Cascudo, em palestra em auditório de universidade particular).
Quem não me conhece,
que não me compre!
Adoro correr riscos quando vislumbro até mesmo uma tênue luz no fim do túnel.
Adoro quebrar paradigmas, fugir da mesmice, do modelo pronto, da regra sem exceção, da verdade absoluta, dos rigores da norma imposta, quando isso não põe em contraposição os direitos ou a integridade moral e física dos outros, bem como não equivale ao cometimento de ilegalidades.
Adoro fazer diferente. Inovar com razoabilidade. Pôr, aqui e acolá, uma gota de loucura num exemplar oceano de lucidez.
Ora, para quem teve formação em pleno período de exceção (leia-se “regime militar”, o da “verde-oliva”), isso soa não como praticar ato de criticável irresponsabilidade, mas como desfrutar um pouco daquilo que rotulo de “gozo da liberdade”.
Ah! Não esqueçamos, por favor, que, pelo menos nisso tudo, tamanho não é documento, muito menos riqueza, masculinidade e brancura de pele são fatores de supremacia.
UM NOME
Luciano: eis quem sou de plena verdade
– Apenas e tão somente uma questão de luz
Acesa por toda a minha profícua eternidade,
Na simplicidade que cotidianamente me conduz.
Francisco: eis o que também cumpre-me ser
– Apenas e tão somente uma questão de reverência
E de justiça a quem, em vida, fez por merecer,
Na simplicidade das suas humanas vivências.
Xykolu: eis a forma estética da fusão dessas essências
Quando arte da palavra teimo em tentar fazer.
UM CURTO HISTÓRICO DE TÃO PRESTIMOSA VIDA
FRANCISCO LUCIANO GONÇALVES MOREIRA (Luciano Moreira ou Xykolu) nasceu em Baturité (CE), em 1952, às 11h de um domingo ensolarado. Filho de mestre de obras (ex-repentista) e alfabetizadora (ex-noviça carmelita). “Criançou” entre pomares frutíferos, às margens de rio cujas águas fluíam entre mangueirais, no Posto Agropecuário, lá no Coió. Cresceu, adolesceu, virou gente no bairro Putiú. Casou-se com a eterna parceira. Alçou voos. Tornou-se pai e avô. (...) Servidor público federal aposentado. Escritor temporão. No gênero, produz contos e crônicas. Comete, ainda, alguns poemetos. Eterniza-se através das filhas, dos netos e dos livros. Aprecia a leitura. Gosta de escrever. Publica seus textos em perfil no Facebook e em jornais eletrônicos (www.segundaopiniao.jor.br e www.putiu.com.br). Adora música (MPB). É graduado em Letras (Português e Literaturas Brasileira e Portuguesa), com Especialização em Ensino da Língua Portuguesa, pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Ceará (UFC). [Endereço eletrônico: xykolu@bol.com.br]. Até onde irei, não sei. Mas vou, sendo o que sou. Elétrico e eclético.
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Luciano Moreira, baturiteense, ex-professor cenecista, servidor público federal aposentado e graduado em Letras – Português e Literaturas Brasileira e Portuguesa pela Universidade Federal do Ceará.