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COLUNA DO PUTIÚ



COLUNA DO PUTIÚ


PRIMEIRAS PALAVRAS


Mais uma estreia na minha septuagenária existência terreal.

Desta vez, não sofri de ansiedade ou pressão como em vezes anteriores – a mais marcante, com certeza, foi a de professor no Centro Educacional Joaquim Nogueira, da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC, por indicação do padre Luís Sávio Prata, meu professor de Matemática, e sob a direção do doutor Ilídio Silveira, aí pelos idos de 1972. Eu era um jovem putiuense ainda com resquícios de “índio”, como fomos rotulados por longo período de tempo. Coisas do passado distante.

Pois bem, estimado leitorado. Logo assumo o compromisso de fazer todo o possível para honrar o compromisso assumido e, mais ainda, não decepcionar o Editor-Chefe, amigo Luiz Carlos, cujo convite me fez perceber que ainda existo.

E, se existo, é lógico que penso, sonho, invento, crio, e, assim, vou rememorando o passado, o que me estimula a agir no presente, sem perder a fé em um futuro melhor para mim e todos os que me granjeiam com um pouco da sua atenção.

Parodiando um dos locutores esportivos do meu tempo, o ipuense Raimundo Gomes Farias, abrem-se as cortinas, o artista entra em cena, começa o espetáculo.

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Luciano Moreira, baturiteense, ex-professor cenecista, servidor público federal aposentado e graduado em Letras – Português e Literaturas Brasileira e Portuguesa pela Universidade Federal do Ceará.                        

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