ILUSTRES PERSONAGENS DO PASSADO
Nesta minha estreia, oportuno é transcrever parte do texto de encaminhamento (pelo Facebook) de crônica de minha autoria, publicada, em 22 de setembro de 2019, no jornal eletrônico Segunda Opinião (www.segundaopiniao.jor.br) e intitulada REMINISCÊNCIAS – Viver para lembrar (“algumas lembranças das minhas andanças pelo mundo, folhas caídas no bosque da minha existência terreal”). E ora isso faço, até por diletantismo: “Caminhei pelo conhecido e redescobri o real valor do meu passado.
Reencontrei-me com personagens cujos olhos e coração, um dia, lá atrás, eu olhei – com o inexpressivo olhar de infante, de adolescente – sem conseguir enxergar plenamente a grandiosidade das suas almas”.
E o relato envolveu o Cabo Leite, o Raimundo dos Cachimbos, o Cego Mariano, o Tarciso Sem Braços, o Cabidela, o Caretinha, o Pirrita, o Antônio Bruno.
E tantos outros ali não couberam por falta de espaço.
É o caso do Nego da Delsilha, do Diabo da Bolsa, do Zé da Silva, do Zeca Macaxeira, do Manel dos Pezinhos, do Cego Oscar, do casal Doninha e Altino, do Zé Américo, do Dedé do Dinó, do Dé do Nego Elói, do Zé Aílo, do Popó do Mário, do Eribaldo, do Luiz do Nascimento, do Espanhol, do Louro e Alcides do seu Holanda, do Zé Carneiro, do Miguel Pedrosa (o Meu Santo), do seu Manezinho (e o guarda-chuva de muitas utilidades), do Coquinho (o juiz da época), do seu Edson André (e as fotos que, segundo o Bibi, ninguém via), do Hélder do seu Murilo, do Zé Olavo do Paulão, do Mosael (o sapateiro das nossas chuteiras de biscoitos de sola e pregos), do Inácio do Porfírio, do seu Zé Paulino (o BOC), do Vicentinho (e a sanfona inseparável), do Antônio Guariba, do Jaime Carlos (o cara), do Ribamar (o Meu Padim), do Ornilo (o treinador), do Zé Elias, do Cabral, do Carlos Bezerra (Carrim), do Álber, do Sabará, do Aluísio (o mais ágil e veloz ponta esquerda da minha época; o mais hábil no dedilhar as cordas de um violão ou cavaquinho), do Atum (o Paturi-Pato-Patola), do Caxangá, do Tim da Loura, do Corró (o Hélio do Zé do Carmo), do Toinho, do Antônio Luís, do Juscelino (o branco), do Tonheiro... e por aí vai.
Eita, que elenco! Acho que pra começo está bom demais. Um abraço fraterno aos que se dispuseram a me ler.
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Luciano Moreira, baturiteense, ex-professor cenecista, servidor público federal aposentado e graduado em Letras – Português e Literaturas Brasileira e Portuguesa pela Universidade Federal do Ceará.