Dia 11/11 – especial
Conto narrado pelo
Luiz Carlos, putiuense desde 1962
Esse dia, mais que especial, é importantíssimo em minha vida.
Se passou em 1984, quando eu estava de plantão na minha jornada na estação ferroviária de Baturité, na função de Auxiliar de Agente de Estação da RFFSA.
Era um domingo...
Mas, dias antes, eu tinha feito um trabalho escolar, numa cartolina, para uma amiga da minha irmã, a Adriana.
Quando entreguei o trabalho, a garota me agradeceu e perguntou quanto era. Eu, apaixonado, vi uma oportunidade de mostrar isso...
- Se quiser pagar, é um beijo, falei.
Na hora, me foi negado, que o pagamento deveria ser dinheiro (rsrs).
Mas insisti. Não iria cobrar em dinheiro, mas aceitaria se fosse um beijo.
E não é que deu certo? Nesse dia beijei pela primeira vez a minha futura esposa.
O beijo me marcou, então numa outra oportunidade falei de namoro, que não foi aceito de imediato, mas haveria um resposta.
Então, num domingo, dia 11/11 no ano de 1984, por volta de 19:00h me apareceu a garota na janela da estação. Eu, com 22 anos, claro que o coração disparou. Foi uma miragem real.
Logo, cobrei a resposta.
E a resposta foi SIM. SIM!
E então o outro beijo aconteceu, depois outros e muitos outros.
Esse SIM se tornou outro SIM no dia 07/05/1987 (casamento civil) e outro SIM no casamento católico, na Igreja Matriz de Baturité no dia 09/05/1987.
Desses SIMs surgiu a família Sousa Barbosa, composta por mim, Luiz Carlos, da família Barros Barbosa e Eloneide, filha do Zé Paulino e Evanilda, da família Galdino de Sousa.
Nessa data, 11/11/1984, que completa 40 anos do primeiro sim, eu diria que acertei na loteria; ou não...
Pois qual loteria premia uma esposa perfeita?
Pois essa esposa, a Eloneide, me deu três filhos maravilhosos, e já tenho 2 netos (que dizer deles (só quem é avô/avó que sabe)...
Foi desse sim, que já ganhei mais que prêmios, ganhei o futuro de minha vida.
E finalizando o conto que conto, digo que a Eloneide não é minha esposa, ela é minha metade.
Eu sou: eu e ela...