O “Putiú” do Putiú (parte II)
Por: Paulo George
Colaboração: Wandemberg do Carmo (Van) e Wildima Pinheiro
Supervisão textual: Jane carvalho
Putiú do Putiú da Tatá e do Manel Passarinho...o melhor torresmo não só do bairro , mas de toda a cidade.
Putiú do Putiú do Zé Paulino e da dona Evanilda, que bom que ainda hoje desfrutamos do Mercadinho Zé Paulino e o atendimento continua nota MIL ,né Zulmira?
Senhor Zé Paulino, ainda em vida tinha um beco com seu nome: O BECO DO ZÉ PAULINO, um dos maiores comerciantes do Putiú nas décadas de 80,90 e 2000. Deixou seus filhos e esposa que ainda hoje tocam o Mercadinho Zé Paulino.
Putiú do Putiú dos Rodrigues de Souza – a família simples, mas, de nomes sofisticados, Sr. Casimiro, dona Francineuda, de saudosas memórias e seus queridos filhos: Wembley, Noely, Wagsley, Wgluglaubley e Wedney.
Putiú do Putiú dos Oliveiras – o São, Evandro...(Edilene).
Putiú do Putiú dos Do Carmo – Dona Adalgiza (que nos deixou recentemente) e o Sr. José do Carmo que muito contribuiu para o desenvolvimento do nosso bairro: Ailo, Bibi, Zé Wilson, Codó, Corró, Segundinho, Edna, Aila, Helena e Verônica.
Putiú do Putiú da dona Irismar...Maria de Fátima, Kiko, Tilinto, Júnior, Pai novo! Engraçado, que antes da dona Irismar morar , onde mora, antes foi uma Delegacia de Polícia Civil.
Putiú do Putiú dos Carões- Sr. João Carão, um dos primeiros garis da Prefeitura de Baturité, coletava numa carroça puxada por um animal de carga, pai da nossa então comunicativa Luzanira do Carão, essa sempre tinha uma história para nos contar, ainda não conheci uma pessoa tão simpática, as palavras sorriam em sua boca.
Putiú do Putiú do Sr. Juarez – esse tinha uma vazante, no seu quintal um enorme pé de cajazeira nos dava sombra e bons frutos para aquela cambica. Barbeiro por excelência, quem da nossa geração nunca cortou o cabelo em sua barbearia? Seu filho Juarezinho era um dos orgulhos da nossa seleção de futebol nas décadas de 70 e 80. Seu Juarez, tinha como vizinha a dona Chiquinha Vermelha, essa era uma rezadeira e benzedeira de fé, rezava de quebranto, mal olhado, vento caído, espinhela caída, em cobreiro... Uma senhora alta, branca e muito corada, daí vinha Chiquinha Vermelha!
Putiú do Putiú do Sr. Agenor, o homem da Receita Federal (coletor)...filhos Vandemberg e Carlos.
Putiú do Putiú dos Barros Barbosa – Sr. Nelson e dona Teté, quem não lembra da gostosura que eram seus doces? Uma família nutrida no amor e na educação, até hoje são remanescentes do nosso querido Putiú, nosso saudoso Antônio Luiz, Professora Iolete, Marlene (falecida), Luiz Carlos, Marlete, Adriana, Marcos, Silvana e Adelania.
Putiú do Putiú dos Eloy, dona Juracy e seu Nego Eloy, também funcionário Ferroviário construíram uma grande e bonita família...
Putiú do Putiú dos “bolinhas”...
Putiú do Putiú – do Sr. Izidório, do Aloízio e da Maria, da Terezinha e do Dutra, das oficinas mecânicas, Sr. João Virgino, Sr. Dinó, Sr. Edson da dona Nenem, que nos aplicava injeções quando ficávamos doentes, das casas de belezas arquitetônicas, naquela época. (João Sulino).
Das castanholas frondosas, dos benjamins centenários...
Putiú do Putiú do Alto da Igrejinha, dos Moreiras, dos Lima Lopes, dos Dnocs, dos da Silva...
Putiú do Putiú dos Coiós...de cima, de baixo e do meio...do Senhor Boc, Adolfo, Lima França, Bezerras, Moreiras, Santos Martins, Enéas, Paulinos, Mendonças, Gustavos e Pereiras...
Putiú do Putiú da Feira do Gado,da Luzanira do Carão, da Oleida Monteiro, do Elson e da Odete pais da Elzinete, do Ir. Izídio e da ir. Alaíde pais da Betinha, da Oficina do seu João Virgino, da mercearia do Ciço e da Carmosita, qual o caminhoneiro que não parava para comer da comida caseira da Carmosita? Do Sr. Manuel Cunha, Vera, Vanda, Magda, Lindonjonson, da Dona Belinha e do Zé da bodega , da dona Caripina e sua almofada de bilros tecendo a mais bela renda de Baturité, da dona Sinhá, mãe da Valdinar, do Valquimar e Valquimara, do Sr. Evanjo e da prima Carmira pais do Carlos Gardel, Augusto, Carmen Meira, Carlos Evangelista (Gilóia) e Glaudênia, da dona Raimunda, mãe do Verçosa, Flávio, Lúcia, Ângela, do Sr. Zé Nilton da dona Fransquinha, pais do Niltinho, Cláudia, Clemilton , Clemilson , Daiane e do Luís Rita e da Rita do Luis, pais do Hugo e do Darly, do Marinheiro, dona Ayla, Zé Mino e Expedita, dos Araújos, Ilza e Antônio José ambos de saudosas memórias, Marcelo, Liduina, Zé Orlando, do Senhor Pedro Crente e da dona Fransquinha, do compadre Caretinha e da comadre Lourdinha...
Da dona Eunice e do Zé Armano pais do Ribamar, Paulo George, Mirtenilza e Carlos Evilane, do Sr. Luiz Meton e dona Dica, pais do Edvando, Edilson, Agnaldo, Clemilson, Lúcia, Eliane,Lucieuda,Aninha, da comadre Tica e do compadre Basilio pais da Lucidalva, Lucieuda, Lucileide, Damiana e Isis Antônio, do seu Deca e da Estela ( pais do Roberto Freire, da Aila, Belim e Adriana) , do Senhor Nilo e da dona Maria França ( pais do Cicinho, Jeane e Jean) , Leleca, da dona Neta e senhor Pernambuco pais do Cícero (Tita) Valmir, Sônia, Célia, Gorete, Dorinha e da dona Salvina e do senhor Raimundo pais da Zuila, Ana Maria e Gleylson, da comadre Dolores e do compadre Raimundo, pais do Fabiano, Rafael, Diego e Júlia, da comadre Raimunda e do compadre Augusto, pais do Marcos, João Paulo, Iza Cristina e Clara Cardinally e da dona Alzira do Seu Paulão?
Ponto de encontro da criançada e da juventude...enquanto tocava o sino das mãos da dona Maria de Jesus, da dona Carmen Silvia ou da dona Nina, anunciando que era hora de entrar na Estevão Alves das Rocha.
Dona Alzira fazia suas deliciosas cocadas, o pão bem quentinho trazido pela dona Vicença, que descia o alto da rua no seu triciclo adaptado para transportar os produtos da Padaria Santo Antônio, da dona Selma.
Tinhas dias que a Zirinha fazia a maior zoada com a moçada que não tinha as moedas para comprar suas balas ou doces para levar para o interior das suas salas de aulas. O alpendre e a calçada da vovó Zirinha era tomada por aquela farda: calça para os meninos, saias de pregas para as meninas na cor azul, antes verde e suas blusas brancas, tinham que estar alvas, impecáveis com o bolso bordado com o brasão da escola, unhas todas bem cortadas e cabelos penteados, ai daquele que não estivesse dentro dos rigores de Nina e Carmen Silvia (a mãe daquele aluno era intimada , seu filho ou filha só entrava com mãe ou responsável), e hoje nós lembramos com muita saudade daquele tempo feliz!
Depois da casa/coméricio- bodega da dona Alzira tinha a casa do seu Cícero de Juazeiro do Norte, casado com dona Creuza, ao lado a família do Carneirinho e da dona Zenaide pais do (titi) Francisco, Timbuca,( Airton), Roberto, Edvaldo, Lúcia, Tinha(Francinete) Tunga (Maria de Fátima), Vera, Dufí (Ângela) e a Pretinha (Zildete), família grande e querida!
E a Juju e o Manel Berré , figuras emblemáticas da nossa Feira do Gado, Seu Luiz e dona Luiza, irmãos que moravam juntos e tinham a companhia do mais ilustre jogador de futebol MOTA o popular Zé Doidinho, que de doido não tinha nada, hoje um dos mais conceituados profissionais com sua Barbearia na Capital do Ceará.
O que falar do seu Monteiro? Maninho, um ser humano ímpar, sua sobrinha Aracimir era a musa inspiradora de todos os rapazes de Baturité, muito admirada pela sua beleza e inteligência. E a Suzete, e o Baiano, pais dos filhos: Lúcia, Vanda, Ana Lúcia, Cier (Varelilane), Cacá (Carmen Lúcia) Dandão (Damião) e o Pantico de saudosa memória, uma das famílias mais antigas e ilustre da Feira do Gado, tendo como vizinhos o Sebastião da comadre Irene pais dos filhos: Helena, Fernando, Cláudio, Iran e Iranilson, ao lado Aratil, Freitas e Fernando compondo os irmãos da Irene, que cuidavam do seu velho pai.
E de frente a Dona Eunice, ficava a família do Aneriço e dona Zefinha, pais da Terezinha Joanecir, Lidia, Josafá, Jussier (tudo), Josias, Prata, Jonseliano e Janaína. A dona Alaíde, seu Antônio (Ganhamum) pais da Joana. Tereza, Pipia, Toinho, Jerry, Zé Nilton e o caçula Aloísio dos Santos Martins.
Quem da nossa geração nunca passou uma manhã ou uma tarde na sala da dona Chuiquinha? Jogando com o Paulo “cocota” e o Elias, suas irmãs Raimunda e Maria, seus irmãos Zé Almir e Luiz também entravam nos jogos de quebra cabeça, dominós, baralho e jogar bola no “campim” atrás da escola de Artes, hoje CEJA Donaninha Arruda, era a nossa diversão!
As brincadeiras com a bola além do futebol, eram 7 pecados, carimba ou queima, trocados pela peteca na época da colheita do milho, quando aproveitávamos os cabelos e as palhas das espigas de milho. Dona Adélia, mãe da Fátima do Zé Caboclo, Mariano, Neuma, Ivone e Toinho, o homem do Bumba meu Boi, um dos maiores brincantes da época, nos fazia parar horas e horas para ouvi-la e ela tinha o dom da contação de histórias, lembro-me de várias e dentre as canções que ela cantava está a de Elino Julião: Na minha rede não.
Dona Manuela, Choró, soldado Popó, Doca, e Alvenir, as mãos de fada que fazia “sanduistes”, saldas de frutas e deliciosas tapiocas com coco, só empatava com as da Odete do Elson. Seu lenço de pano na cabeça era sua marca registrada como também sua garrafinha de aguardente sempre ali no bolso, quando indagada dizia: é para dor de denteeeeee!
Dona Arminda, Otaviana, e Aureliana, mulheres emponderadas. Dona Arminda além da luta da casa e do seu bar, lidava com criação de galinha, gansos, patos, porcos, vacas, sim, isso mesmo: vacas e bois. Trabalho nenhum lhe tirava o ânimo!
Senhor Zé Passo, marido da dona Nete, pais do José Hamilton, da Jozinete e do José Airton,
Senhor Piauí e dona Luiza, pais do João, da Toinha e do Braz, quem da nossa geração não chupou das laranjas do seu Piauí e não comprou o cheiro verde da dona Luiza?
Maria, Mariana e Maroca, essas eram as três “moças veias” (nomenclatura dada as moças que não casavam naquela época) na hora do recreio da Escola Estevão, nossa farra era lá comprando um pão ou meio pão com doce ou nata.
Tinha a brincadeira do bata, se você comprasse e não pedisse licença, o amigo poderia bater para derrubar seu lanche, apanhar e comer! Elas, as moças velhas eram uma graça! Sempre mal-humoradas, mas sempre querendo vender o seu pão com nata ou doce!
Senhor Alfredinho e dona Fransquinha, eita casal amado e querido por todos nós, um era o porteiro da escola a outra era a merendeira, todos nós queríamos ser amigos dos seus filhos: Lima, (Vanderley) deleco, Nonato, Nenê cabelo fino, Toinho, Valmira, Adriana, Valquíria, Valdízia, Eliana e Paulinha.
Totô e Luizinho da matança – Padrinho Luizinho, meu padrinho de crisma, e de muitos outros de batismo e casamento; com a Totô, teve Verônica, Solange, Solimar e Jeane. Luizinho era um torcedor tricolor autêntico, torcia e vibrava pelo Leão. Dondon, Domar e os seus outros filhos tinham uma forma carinhosa de chama-lo de Bahia.
Dona Novinha , costureira de mão cheia, ela quem costurava nossas fardas e seu Zé Richil, pais da Dalvecir, esposa do Geraldo,
Lindalva e Valdenor, pais do ( Ninor) casal nobre, até hoje residem na mesma rua, mas não na mesma casa, tinham uma das bodegas mais sortidas e frequentadas da Feira do Gado.